Tempestades


" Night Angel " by Luis Royo

Tempestades

terça-feira, maio 03, 2016

Está meio atrasado, mas ainda vale.
Feliz Samhain a todos.
Que os Ancestrais continuem a nos abençoar e os Deuses a nos guardar, pois as noites longas, frias e escuras se aproximam.
Guardem suas colheitas e mantenham-se aquecidos, por dentro e por fora.
É no escuro que tudo é gerado. Tudo progride da escuridão para a luz. Portanto, amigos, cuidem-se bem. Planejem, preparem-se, fortaleçam-se, mais que tudo.
Que a vida siga em abundância e bênçãos,  para todos e que tudo possa ser multiplicado e dividido.
Feliz Ano Novo!

++posted by Vanessa at 1:13 PM -


No silêncio da noite, a tempestade espreita.
É fácil sentir, no arrepio da pele, no cheiro da terra que se abre, antecipando a chuva.
De uma janela, no silêncio da noite, alguém vigia.
Em algum lugar obscuro e remoto, a tempestade já começou.
Ela se prepara e procura algo firme, para segurar. Está vindo, ela sabe. Está vindo...

++posted by Vanessa at 9:46 AM -


sábado, abril 30, 2016

Minha fome por voltar a escrever veio em boa parte dessa poesia, escrita no dia da poesia e aqui a reproduzo, na íntegra.

Silêncios gotejantes
Entrelinhas do olhar que se demora
Lentamente, deliberado,
Abafado, em suspensão,
Ali, congelado
Esperando ou esperado?
Em corredeira ou turbilhão...
Fragmentos emaranhados
De sonhos, desejos e delírios,
De luz e sangue,
Carne, temor e tremor.
Amálgama de tudo e mais,
Insubordinado, incontido,
Incomensurável.
Selvagem.
Faminto.

++posted by Vanessa at 6:43 PM -


É estranho voltar aqui, depois de tanto tempo... Quase 8 anos depois da última postagem, tanto tempo,  tantas coisas.
Seria eu ainda a mesma mulher que furiosamente aqui deixava pedaços de si e de alma?
Com o tempo e a vida, lentamente silenciei as vozes,  ignorei a urgência de vociferar o que me fervilhava a mente, a velocidade de pensamentos e verborragia. Não por calmaria, não se iludam a esse ponto, talvez apenas por conveniência ou tempestades ainda mais densas do que as palavras possam traduzir.
Mas estranhos são os caminhos e tortuoso é o destino, entre idas e vindas e muitas filosofias insones (sempre elas), vaguei de volta a esse lugar.
Abandonado, eu sei. Mal cuidado, admito.
Mas com a mente prenhe de muitas e novas tempestades, retorno.
Acomodem -se, apertem o cinto de segurança,  pode haver turbulência.
A quem quer que ainda se interesse em ler todo esse caos,  um brinde.
É hora de recomeçar.

++posted by Vanessa at 6:11 PM -


terça-feira, janeiro 22, 2008

Faz tempo que minhas fúrias, palavras e idéias não passeiam por aqui.
Talvez seja um efeito secundário à gestação.
Desde que decobri-me grávida, todos os turbilhões se aquietaram, em silenciosa contemplação.
Nunca pensei na placidez como algo que brota, cresce e envolve uma existência, mas é assim mesmo que acontece comigo, semana a semana.
Uma placidez incomensurável e natural, que me devora calidamente e, pela primeira vez, me faz pertencente a alguma coisa.
Daí o silêncio, sorridente.

++posted by Vanessa at 5:58 PM -


sábado, setembro 01, 2007

Há palavras para tudo.
Sonhos, devaneios, delírios, surtos, sentidos, sentimentos.
Para o que se perde e o que se encontra.
Há milhares de palavras em mim, vívidas, reviradas, revisitadas, inesperadas.
Habitam-me de forma instensa e pungente, mas saem de forma intermitente, nem sempre concatenadas, nas antíteses de mim.

++posted by Vanessa at 9:43 AM -


quarta-feira, agosto 15, 2007

É por isso que os geeks são os melhores

Cientistas japoneses da Universidade de Tóquio, Japão, demonstraram a Haptic Telexistence, uma luva capaz de transmitir a sensação de segurar um objeto, mesmo que este esteja, geograficamente, a milhares de quilômetros de distância.

O site The Raw Feed, que encontrou o dispositivo, explica que a luva robótica possui sensores ligados a uma tela eletro-tátil, que permite que o usuário sinta o que a mão robótica sente, não apenas a rigidez, como também forma e temperatura do objeto.

Leia mais
aqui.

É claaaaaaaaaro que pensei milhares de coisas censuradas neste horário...
Bem, mentes férteis à parte, isso revolucionaria os relacionamentos. Todo o sentido de posse seria revisto e talvez as coisas mais íntimas e menos sexuais fossem exacerbadamente valorizadas... Bom, quem viver, verá.

++posted by Vanessa at 8:20 PM -


terça-feira, agosto 14, 2007

Hábitos e rotinas.
Não tenho palavras (ok, xingamentos) suficientemente eloquentes para o quanto os desprezo.
Não quero esse mundinho certo e garantido que hipnotiza o gado que me cerca. Não tenho o olhar preso ao chão.
É preciso fazer escolhas ou deixar de fazê-las.
Não com cuidado, ele é apenas o medo disfarçado, uma covardia travestida de virtude.
Veritas vos liberabit, diz um bom companheiro de filosofias insones.
Liberdade, sim, com conciência; jamais cautela.
Não se pode proteger o que existe para ser arriscado.
Não se pode fugir da sensação inestimável de alçar vôo à beira do precipício, de ir além, de quebrar barreiras, apenas porque se pode.
Como dizia um dos poucos heróis que tivemos (e que, nefastamente, se fudeu... maus auspícios...) Libertas quae seras tamen.
Quem tiver coragem e valor, é bem-vindo à jornada.

++posted by Vanessa at 12:24 AM -


quinta-feira, julho 12, 2007

Ficar calada é de uma intensidade ímpar.
Ando mesmo introspectiva, além de assoberbada, e o que acontece com toda a filosofia incubada em turbilhões de idéias desgovernadas? Eventualmente, explodem na minha cara.
Javier Cercas, em sua "A Velocidade da Luz" é meu consumo literário atual. Ele fala sobre amizade e sobre escrever e expressar-se, de fato, numa narrativa caótica que eu adoro.
Escrever é dizer o que se pensa por muitas bocas e de muitas formas. É contradizer-se e misturar conteúdos, numa alquimia quase doente, quase insana, quase nada, quase humana.
É o que se diz e principalmente o que não se diz, deixando espaço para que o silêncio se insinue cérebro a dentro de quem lê, reverberando e revelando mais do que se imagina. Quanto mais se revela, mais se esconde. Escrever é uma antítese, per se, e essa, é a natureza do escritor.
Percebendo isso, sinto-me à vontade.
Se escrever, terei algo a dizer, certamente.
Se me calar, terei ainda mais.

++posted by Vanessa at 12:10 PM -


terça-feira, maio 08, 2007

É incrível a visão do mundo que uma noite insone fornece.
Fugi da armadilha de entrar na internerd...
Não fugi da armadilha de ver tv...
Apesar disso, acompanhei a lenta passagem de tempo, a chegada da luz nesta nossa parte do mundo, vi um amanhecer tranquilo e fresco neste pseudo outono do Rio de Janeiro.
Era como se eu existisse em descompasso. Nada que eu, pessoalmente estranhe, apenas era mais nítida e palpável a sensação. Estava ali, na minha frente, além das palavras e filosofias existenciais. Naquele instante, em plena alvorada, eu era descompasso, simples e tão somente.
Sorvi o ar, ainda com gosto de madrugada e dei bom-dia ao dia e boa-noite à meia lua que enfeitiçava o horizonte, horas antes. O domingo seria lindo, eu sentia nas entranhas. Aguardei que o dia chegasse, languido e preguiçoso e ignorei a falta de sono, solenemente. Não fosse o sono algo precioso à sanidade e integridade mental, e não fossem estas necessárias à minha sobrevida atualmente, faria isso mais vezes.

++posted by Vanessa at 7:37 PM -


sexta-feira, maio 04, 2007

Partículas, elas são divertidas.
Seriam o resumo mais adequado da Força dos Jedi (que são mais famosos que os conceitos de Mana, dos polinésios, ou do ´Chi dos orientais, de onde nosso estimado George Lucas tirou sua inspiração)... "o que nos forma, nos preenche, está em tudo e mantém a galáxia coesa".
Acho que a fixação da física (ou dos físicos?) com elas é puramente filosófica. O ser humano sempre procura fora de si coisas que o definam e expliquem, por dentro. Ok, só os nerds geralmente são visceralmente conscientes disso.
Basicamente, se somos partículas, o que é verdadeiro para elas é verdadeiro para nós, certo? Ceeeeeeeeerto?
Talvez. Quem sabe, de fato?
Sabe-se que partículas podem ficar "ligadas" entre si. Há um experimento feito em 1997, em que cientistas separam um par de fótons ligados, lançando-os por fibra ótica, cada uma para uma vila diferente, distantes entre si em 6 milhas (a preguiça me impede fazer a conversão métrica, no momento). Quando se forçava um deles a algum estado quântico, o outro, sem estímulo externo, e cerca de 5 trilhões de segundo depois, assume o estado quântico oposto ao da primeira.
Ok, isso seria o equivalente a 7 milhões de vezes a velocidade da luz.
Ok, segundo a Lei da Relatividade, isso é impossível.
Mas foi o resultado da experiência.
Há quem diga que as partículas se comunicam pelo espaço-tempo, em dobra.
Em moda mesmo, está o Teorema da Inequabilidade de Bell. Para quem não sabe, simplificando: Nenhuma teoria física de "variáveis latentes" (ou variáveis indiretas, que não são observadas diretamente, mas por dedução) pode reproduzir as previsões da física quântica. Admitindo-se variáveis latentes, admite-se que efeitos locais não podem ser simultâneos a efeitos remotamente observados, ou observados à distância.
Mas não houve simultaneidade, houve um atropelo da Relatividade.
Para que partículas ligadas sejam possíveis e caibam na Lei da Relatividade, segundo o famoso teorema de Bell, ou não temos livre-arbítrio, ou a existência é uma ilusão.
Estariam indianos e budistas mais próximos da física quântica ou a física quântica é que estaria se aproximando deles, na velocidade da luz?
O fato é que, ao menos para esta nerdinha aqui, a vida já deu provas e contra-provas de que há partículas ligadas. Elas existem e funcionam, ao menos quando necessário. Elas explicam muita coisa na minha vida. Se não tenho livre-arbítrio, tenho minha vida, minhas escolhas e o resultado disso. E eu quero mais é que o teorema de Bell exploda.
Hahahahahahahahahaha!

++posted by Vanessa at 1:58 PM -


quarta-feira, maio 02, 2007

Eu não gosto desse Papa, o Bento XVI.
Não gosto, não vou com a cara dele.
Não sou católica, mas fui criada no catolicismo. Isso me dá direito de crítica (como se eu precisasse disso!! Haha!) sobre o Papa.
Sem papas na língua (hihihi! Trocadralho do carilho!!), o Papa da Oppus Dei é um mala.
Tudo bem, ele ganhou uns pontinhos quando aboliu essa merda de Limbo (o Inferno das criancinhas não-batizadas, para quem não sabe), assim as beatas mais malas que o Papa param de me aconselhar a "batizar" as crianças do CTI Neonatal... pra não morrerem pagãs... hmmmm... say what?
Não é legal esse poder papal? O cara entra numas e decide: essa porra de Limbo não existe!! Sabe aquelas criancinhas pelas quais as beatas choram até hoje, porque foram para o Inferno mesmo sendo inocentes? Pois é, podem parar. Era só brincadeirinha!
Deve ser divertido ser o Papa, né?
Andar de Papa-móvel por aí e decidir que Dogmas seculares já caducaram... ou insistir que Dogmas, mais imbecis ainda, estão valendo no jogo...
Morar no Vaticano e assistir cada país que ele visita se revirando inteiro pra puxar-lhe o sacrossanto saco.
<> Aliás, a palavra puxa-saco vem dos Papas. Muito tempo atrás (em 855, Depois da Era Cristã), uma mulher enganou todo mundo e foi Papa... er... Papisa. Só se descobriu a fraude porque ela, coitada, foi obrigada a interromper as rezas e procissões no dia da Ascenção de Cristo, no ano de 858, DEC, porque estava, pasmem, parindo! João VIII, o piedoso, considerado santo em vida por seu exemplo de piedade e erudição e suas capacidades como pregador, foi descoberto como Joana... foi obviamente considerada herege. Não houvesse ela morrido deste fatídico parto, junto com a filha que paria, teria sido excomungada, julgada e condenada por trazer às nações católicas a fúria de Deus, por seu comportamento impróprio e blasfemo e morreria na inquisição, com toda a glória divina, pela purificação dos pecadores... Depois disso um Papa só era escolhido Papa de fato depois que todo mundo apalpava-lhe os baguinhos. Não na sem-vergonhice, que isso não é coisa da Igreja (´magiiiiiiiiina!!), ele (o candidato) sentava num troninho furado e dependurava ali seu sacrossanto saco. E os puxa-sacos se enfileiravam para puxá-lo (o saco). < /Momento cultural inútil da Vanessinha >
Livre desta história, voltemos ao Papa atual, o mala.
Quem estimula o uso da camisinha não é digno de sua sacrossanta presença.
Nem quem não é casado e trepa.
Nem quem trepa, mesmo sendo casado, usando qualquer método contraceptivo à excessão da magnífica Tabelinha. Bem o método de Billings, que usa a viscosidade do muco cervical (e, além de nojento é basicamente inútil) também pode. E dizem que o cara ainda é severo! Mas que cousa!
Enfim, nem as freiras poderiam estar em sua sacrossanta presença, se querem saber da minha opniãozinha.
Ele tem cara fechada, é intolerante e seu departamento de Marketing (acho que deve ser heresia de alguma forma dizer diretamente que ele tem um deses, não?) tenta melhorar as coisas prometendo um santo brasileiro, o Frei Galvão e insinuando que ele possa reabilitar o Padim Cisso (nada declarado, vejam bem, é tudo especulação, só porque ele mandou estudar mais sobre o caso há um tempão atrás, quando era cardeal). Só isso já basta para comprar os católicos brasileiros? Talvez. Somos bem famosos pelo conformismo e esse é o maior trunfo do triunfo católico, eu diria.
Um brinde ao conformismo e ao nosso notório amor pelas esmolas.
É isso. Não vou com os cornos de Bento XVI e ele, provavelmente, vai me excomungar se ler isso.
Morro de rir mas não acho graça...

++posted by Vanessa at 9:57 PM -


Voltando à minha intolerância.
A ínfima parte de mim que constituiria uma menina boazinha e que, diga-se de passagem, vive amordaçada, diria que não devo ter tanto orgulho assim de enaltecer um vício da minha personalidade. Mas foda-se.

Eu preciso cada vez mais de uma camisa com um imenso não-pertence estampado. Talvez eu precise de umas 7... assim eu imito a genialidade de Einstein.

Não entendo isso. Como é que a carreira de Sandy e Jr pode virar um assunto importante? Eu não poderia me importar menos com a carreira deles, juntos ou divorciados, qual dos 2 libera a rosquinha ou o que quer que seja. Que se fodam!

O Pan também é outra coisa irritante. A única forma em que penso no assunto, concedendo-lhe importância é quando imagino como raios farei para trabalhar em algum dia em que exista algum evento no Maracanã. Ir e voltar... Geralmente acrescento algum palavrão bem grande... ou vários pequenos encadeados.

Novelas também despertam meu desprezo. Um amigo disse outro dia que não queria começar a ver uma novela do Gilberto Braga, porque isso faria com que ele não conseguisse perder nenhum capítulo. Eu resisti muito a dar-lhe um sacode nas idéias. Por respeito à individualidade alheia e porque ele é muito, muito maior e mais forte que eu.
Anyway... TODAS as novelas são iguais... umas agridem abertamente a minha inteligência, outras fingem-se de socialmente engajadas para fazê-lo.

Outra coisa: o Fantástico. Ele me dá nos nervos. Caralho, desde MUITO antes da porra da Eco92 sabe-se do aquecimento global e suas consequencias. Mas só virou realidade quando o Fantástico falou disso! Parece até mágica. Uma amiga minha está toda engajada, pede pra todas as mulheres da maternidade que têm filhos, para plantarem árvores e salvarem o meio ambiente!! Não é mágico? Não! É Fantástico! tchan.

Falando em mágica, que porra é essa? Paulo Coelho na novela? Caralhos me fodam! Over and over! (Er... isso era pra parecer ruim, mas fica beeeem difícil assim, né?)

Eu me interesso pelo meio ambiente e me importo com ele, não me entendam errado. Faço coleta seletiva, poupo água bem antes do Fantástico mostrar um fedelho mandando os pais fazerem isso, dou preferência a produtos orgânicos, coisas assim. Meu irmão adora sacanear isso tudo e faz questão de ignorar qualquer seletividade do lixo. Acho até que ele faz unidunitê na frente das lixeiras diferentes, pra não parecer que favorece nada em especial.
Estou divagando. O importante é que as pessoas simplesmente vivem feito zumbis, vivendo, aprendendo e esquecendo toda e qualquer coisa importante pras suas próprias vidas. Como pensar independentemente da coletividade, ou raciocinar, per se. Ou pensar NA coletividade...
É um poço sem fundo essa merda.



Bom, é isso. Estou cada dia mais Dannae. Vou criar um Livro das Desilusões... ai, como ando plagiadora...

++posted by Vanessa at 7:08 PM -


terça-feira, abril 17, 2007

Definitivamente, sou intolerante.
É complicado isso, tento ser uma pessoa melhor, iluminada, mas tem gente que simplesmente não colabora.
Estava euzinha num táxi hoje, felizmente fugindo do mega engarrafamento causado pela merda que deu na Gamboa, e vem o cara me falar que adora a família e tal, uma coisa fofa. Dizia ele, megasuperultra empolgado que a esposa e o filho têm todas as formas de luxúria que eu poderia imaginar...

Pausa para que todos se solidarizem com o esforço hercúleo, abnegado, zen, iluminado e extremamente sofrido que fiz, para manter uma cara de samambaia no cantinho, no banco de trás...

Fiquei tão quietinha depois disso que o cara ficou bolado!
Coitado, mal sabe ele que a família dele jamais terá toda a luxúria que sou capaz de imaginar...
Mal sabe ele o quanto a mania que as pessoas têm de usar palavras aleatoriamente, sem conhecer seu significado ou aplicabilidade me irrita e enoja.
Se alguém é incapaz de conhecer o vocabulário de sua lingua pátria, deve fazer um favor à humanidade e ater-se ao "Modo Malhação de Comunicação", ou seja, aos dissílabos e ousar somente ao usar trissílabos, mesmo assim, só de vez em quando.

Sorte minha - e dele - que eu estava de bom humor...

Agora imaginem Vanessinha, doce e angelical, repetindo para si mesma, continuamente: "serei uma pessoa boa... serei uma pessoa boa... serei uma pessoa boa..."
Yeah, right...

++posted by Vanessa at 7:29 PM -


terça-feira, março 20, 2007

Ok, o verão está se despedindo.
Ele só esqueceu de levar o calor junto com ele, pra putaqueopariu.

++posted by Vanessa at 8:43 PM -


O saldo de um ótimo fim-de-semana:

1 bebê rosada e roliça, feito um boto.
1 caixa perfeita pro meu tarot celta, com um encadeamento liiiiiiiiiiiiiiiiiiindo em cima.
Show do Blind Guardian, com todo mundo cantando as letras a todo pulmão, quase em transe... e o Marcelo ter ido também, mesmo não gostando de heavy metal!
O Lobo, que veio aqui.

Só tem plus, nessa lista!
Hihihihihihihi

++posted by Vanessa at 8:39 PM -


terça-feira, fevereiro 27, 2007

Sabe quando você faz planos e planos, imaginando aquele lugar perfeito, com a compania perfeita, numa viagem mágica, cheia de aventuras, exótica e linda? Sabe quando você guarda esse sonho na imaginação, numa caixinha, como se fosse o mais precioso tesouro, apenas esperando para ser encontrado?
Pois é. O meu bem saiu da caixa!
Acabo de voltar de uma semana mágica na Ilha de Páscoa.
Podem morrer de inveja, podem inchar a ficar roxos, como aquela menina pentelha da Fábica de Chocolates, do Willie Wonka.
Eu fu-ui! Tanananana!!!
Hihihihihihihi!

++posted by Vanessa at 3:56 PM -


Ok, pode parecer brega, mas essa música é linda e perfeita, faz com que eu sinta-me capaz de flutuar, de voar. Faz-me sentir maior que a vida e transcender a existência, per se.
Quem ouvi-la, com um pouco de sensibilidade, pode entender o que eu digo. Vale à pena.


The Book of Love
Peter Gabriel

The book of love is long and boring
No one can lift the damn thing
It's full of charts and facts and figures and instructions for dancing
But I
I love it when you read to me
And youYou can read me anything
The book of love has music in it
In fact that's where music comes from
Some of it is just transcendental
Some of it is just really dumb
But I
I love it when you sing to me
And youYou can sing me anything
The book of love is long and boring
And written very long ago
It's full of flowers and heart-shaped boxes
And things we're all too young to know
But I
I love it when you give me things
And youYou ought to give me wedding rings
And I
I love it when you give me things
And youYou ought to give me wedding rings
And I
I love it when you give me things
And youYou ought to give me wedding rings
You ought to give me wedding rings

++posted by Vanessa at 3:50 PM -


terça-feira, fevereiro 13, 2007


A dor de um grito contido na fúria do silêncio meu
Invade, domina, obscurece as palavras, todas
No sangue de um anjo precoce, despejo as lágrimas que já teimam em não sair
Secas, espessas, vermelhas, em manchas imensas
Alquebrada como o anjo torturado pela ausência de amor ao próximo,
a alma cala todo o resto
Apenas o silêncio fica, formal e funesto.

++posted by Vanessa at 7:07 PM -


terça-feira, fevereiro 06, 2007

Pra ninguém dizer que nunca presenteei meus leitores, vejam
AQUI o video de uma música maravilhosa, do Johnny Cash, que é muito foda. Adoro esses dinossauros produtivos! Esse vídeo foi gravado pouco menos de 1 ano antes da June morrer, acho. Ele a seguiu, 4 meses depois. Para os preguiçosos, a letra:

Hurt
Johnny Cash

I hurt myself today to see if I still feel
I focus on the pain the only thing that's real
The needle tears a hole the old familiar sting
Try to kill it all away but I remember everything
What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know goes away in the end
You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt

I wear my crown of thorns on my liar's chair
Full of broken thoughts I cannot repair
Beneath the stain of time the feeling disappears
You are someone else
I am still right here
What have I become? My sweetest friend
Everyone I know goes away in the end
You could have it all my empire of dirt

I will let you down
I will make you hurt

If I could start again a million miles away
I would keep myself
I would find a way...

++posted by Vanessa at 2:33 PM -



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Nome: Vanessa
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    Some nights I´m carved in ice
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    You´ve never seen before
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